A metralhadora dinamarquesa Madsen que o Paraguai usou no Chaco a conselho dos russos

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A Guerra do Chaco (1932-1935), entre Bolívia e Paraguai, foi o conflito mais sangrento já testemunhado na América Latina, custando mais de 100 mil vidas. E oficiais russos tiveram um papel fundamental em meio às hostilidades.

A metralhadora Madsen deve o seu nome ao coronel de artilharia Vilhelm Herman Oluf Madsen (1844-1917). Ministro da Guerra dinamarquês entre 1901 e 1905, ele foi responsável pela adoção desta arma pelo exército nacional em 1902.

Domínio público Vilhelm Herman Oluf Madsen
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A Madsen foi uma das primeiras metralhadoras leves produzidas em grande escala e vendida para mais de 34 países, sendo empregada em vários conflitos ao redor do mundo por mais de 100 anos.

Domínio público Madsen entre armas capturadas durante a Guerra de Angola.
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Durante a Guerra do Chaco, foram os conselheiros russos que insistiram em adquirir a metralhadora dinamarquesa Madsen, que a cavalaria tsarista havia usado na Primeira Guerra Mundial. Era bem mais eficaz e confiável do que a metralhadora Chauchat imposta aos paraguaios pela missão militar francesa.

Domínio público Chauchat empregada durante a Ocupação do Ruhr (1923).
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O Paraguai acabou usando cerca de 400 metralhadoras no início do conflito, às quais foram adicionadas várias outras compradas durante a guerra.

Graças, em grande parte, a algumas dezenas de oficiais russos, o país saiu vitorioso em uma guerra quase impossível de vencer — isso porque as forças armadas bolivianas tinham o triplo do poder aéreo e uma vantagem esmagadora em termos de blindados — e dobrou a extensão de seu território.

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